Acredito
no fato de que as pessoas, apesar de se identificarem mais com um
gênero de música que com outro, no fundo se apaixonam pelas músicas
em si, pelo que elas dizem, pela ligação que elas criam com a
história da pessoa, com a emoção que elas geram em nós.
Uma
música não tem que ser de um gênero específico para nos envolver,
mas de uma composição tocante, com harmonias crescentes, melodia e
letra fortes, e vozes belas e poderosas as interpretando. Ela tem que
contar uma história.
Com
base nisso, começo a postagem de músicas, CD's, apresentações ao
vivo e trilhas sonoras com uma performance íntima da cantora Demi
Lovato, filmada e produzida pela equipe VEVO. Simples e bela, a
apresentação é um exemplo de como deveriam ser feitas as músicas.
“Com
enredo clichê e protagonistas fracos filme se destaca pela trilha
sonora e pelo bom humor.”
Por
Ana M. B. Jesus
Inspirado
em Glee, o filme “A Escolha Perfeita” reproduz até as falhas do
seriado: enredo clichê de disputa musical adolescente, conclusões
mal-trabalhadas e não conclusão de historias da trama e também
personagens fracas e levianas. A própria protagonista, Beca (Anna
Kendrick) é de uma antipatia e ordinariedade extrema, acabando
ofuscada em meio a personagens secundários cujas piores
características representam todo sua personalidade.
Por
outro lado, a trilha sonora, o bom humor e as boas interpretações
dos atores, especialmente Kendrick, Rebel Wilson e a divertida
Brittany Snow fazem com que o filme, mesmo imperfeito, seja o ideal
para aqueles que querem um entretenimento leve, simples, gostoso e com boa música.
Sinopse:
Beca, uma caloura na Universidade Barden, é seduzido a se juntar as
Bellas, o grupo de canto a capella só para meninas da instituição.
Injetando energia ao reportório do grupo, as Bellas pretendem
derrubar a competição masculina no campus.
Trailer:
Clipes Musicais:
Remix Just The
Way You Are/ Just a Dream
Remix S&M/ Let's Talk About Sex/ I’ll Make Love To You/ Feels Like the First Time/ No Diggity
Posters:
Elenco principal (da esquerda para a direita): Alexis Knapp como Stacie, Ester Dean como Cynthia Rose, Anna Camp como Aubrey, Anna Kendrick como Beca, Rebel Wilson como Fat Amy, Brittany Snow como Chloe e Hana Mae Lee como Lilly.
'Apesar de pequena falha, o filme é uma das poucas distinções que se vê no gênero'
Por Ana M. B. Jesus
Protagonizada
por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence a obra se destaca dentre
outras de seu gênero ao trazer às telas cinematográficas uma
história bastante diferentes das outras de sua categoria, e ainda
sim ser tocante.
Os
holofotes da história recaem sobre Pat (Cooper), professor cuja vida
se perde nas mãos de sua doença, popularmente conhecida por
“transtorno bipolar”. Resgatado tempos depois de uma clínica de
reabilitação mental por sua mão, o personagem tenta recuperar sua
vida anterior as crises da doença, e acaba esbarrando na necessidade
da ajuda de outra pessoa com problemas mentais, os últimos iniciados
após a morte do marido de Tiffany (Lawrence).
No
decorrer do filme se desenvolve uma co-dependência entre tais
personagens, que posteriormente se transforma em algo mais.
Entretanto, mal desenvolvida pelos roteiristas, a trama apresenta
falhas quanto aos sentimentos de Pat por Tiffany, que no decorrer do
filme insiste em recuperar sua esposa e nos últimos minutos revela
seus sentimentos pela amiga e parceira de dança. Dá sim para se
notar que Pat se importa e mesmo gosta da companhia e da personagem
de Lawrence durante o filme, mas com a batalha pelo amor da esposa na
maior parte do tempo, ficam pouco credíveis os sentimentos do
protagonista nas últimas cenas do filme. De forma oposta à falha a cima mencionada, o roteiro merece reconhecimento pelas cenas cômicas geradas por situações de constrangimento e por situações inusitadas, e não pelas típicas piadas que completamente contrariam seu título, não sendo minimamente divertidas, de que outros filmes se valem.
Por
outro lado, não há o que criticar negativamente quanto às
atuações, especialmente a de Lawrence, que é de forma simples e
clara extraordinária e cômica, como o gênero pede, e também a de
Robert DeNiro, que à tempos não interpretava um personagem digno de
seu talento (no filme, o referido ator interpreta o pai de Pat, e
também sofre de transtornos mentais, o Transtorno Obsessivo
Compulsivo – TOC – se apresentando supersticioso e paranoico mas
de uma forma bastante divertida); Bradley Cooper, como de costume, interpretou à perfeição.
Apesar
de nenhum diferencial quanto a trilha sonora, esta acompanha bem o
ritmo do filme, de uma forma suave, tranquila. A direção e a equipe
de produção também fizeram um ótimo trabalho ao retratar, sem
glorificar ou desprezar, a amizade que surgiu por meio de mútua
identificação entre dois portadores de deficiência mental.
Filmado
em locações tão comuns quanto as que existem na realidade, a
história mostra que, apesar de distinta, nada impede que essa bela
história um dia, em algum lugar desse mundo, se torne real.
Trailer:
Prêmios Globo de Ouro (2013) :
Melhor Atriz - Comédia ou Musical (Jennifer Lawrence)
Indicações ao Oscar (2013):
Melhor Filme
Melhor Diretor (David O. Russel)
Melhor Roteiro Adaptado (David O. Russel)
Melhor Ator (Bradley Cooper)
Melhor Atriz (Jennifer Lawrence)
Melhor Ator Coadjuvante (Robert DeNiro)
Melhor Atriz Coadjuvante (Jackie Weaver)
MelhorEdição (Jay Cassidy e Crispin Struthers)
Bradley Cooper com Pat, Jennifer Lawrence como Tiffany, Robert DeNiro como Sr. Pat e Chris Tucker como Danny.
Com
figurinos criados de forma credível com base nas vestimentas do
século XIX, maquiagens habilidosas que nos proporcionam assistir ao
envelhecimento dos personagens como se os anos tivessem fluindo para
os próprios espectadores, atuações brilhantes e profundas e com
uma trilha sonora que perfeitamente se encaixa à história
originalmente contada pelo escritor francês Victor Hugo, em 1862
(posteriormente transformado em peça teatral), Tom Hooper ("O Discurso do Rei") lança sua versão de “Os Miseráveis” (Les Misérables).
Assistido
por uma equipe de produção e por roteiristas capazes, Hooper
(diretor) consegue em cada cena valorizar as expressões e
sentimentos dos personagens, destacando o conteúdo dessas através
de uma trilha sonora clássica e original, cujas letras das músicas
pouco se repetem, de forma a contar uma história ou caracterizar os
sentimentos dos personagens, e cujas harmonias e melodias se
movimentam da mesma forma, se tornando fortes no desespero dos
personagens e fracas em sua conformação. O diretor ainda consegue
trazer grande destaque à forma de contar a história através da
ambientação, forte e escura, e, sobretudo, das atuações à
excelência.
No
papel de Jean ValJean, personagem condenado por roubo durante a Revolução
Francesa e dezenove anos depois liberado do regime de “escravidão”
em condicional se encontra o ator Hugh Jackman, dono de uma atuação
bastante trabalhada e realista, tornando o protagonista da história
quase que um ser real para nós. Mas a emoção nos rouba oito anos
depois do início da história, quando Valjean, após quebrar sua
condicional e trocar para uma identidade rica e que domina a cidade
de Paris, permite que seu capataz despeça de uma de suas fábricas
Fantine, interpretada de forma cuidadosamente estudada e treinada,
profunda e brilhante ao extremo pela atriz Anne Hathaway, que nos faz
sentir a agonia e a dor de sua personagem ao, sem emprego, ser
obrigada a se prostituir para manter sua filha, cujo pai a tempos se
fora, sob os cuidados de um casal desonesto dono de uma pensão
famosa pela mediocridade.
Ao
descobrir o fim de Fantine, ValJean tenta ainda ajudá-la,
sentindo-se culpado por sua situação, mas, sem sucesso,
promete-lhe, em seu leito de morte, cuidar de sua
filha Cosette, o que se torna sua missão de vida.
Acompanhados
por um elenco estelar e perfeitamente escolhido, com Russel Crowe
como Javert, Amanda Seyfreid como Cosette, Helena Bonham Carter como
Madame Thérnardier, Sacha Baron Cohen como Thérnardier e Eddie
Radmayne como Marius, Hugh Jackman e Anne Hathaway levam o filme à
excelência.
Recriando
de forma um tanto fiel a história de V. Hugo, o filme, em seus
primeiros minutos, é capaz de levar qualquer um às lágrimas e de
fazer os espectadores sentirem em si próprios a emoção dos
personagens, sendo digno de cada prêmio recebido na premiação do
Globo de Ouro e de cada uma das suas oito indicações ao Oscar.
Prêmios recebidos no Globo de Ouro:
Melhor Filme - Comédia ou Musical
Melhor Ator - Comédia ou Musical (Hugh Jackman)
Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway)
Indicações ao Oscar (2013):
Melhor Filme
Melhor Ator (Hugh Jackman)
Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway)
Melhor Figurino
Melhor Maquiagem
Melhor Canção Original (Suddenly)
Melhor Design de Produção
Melhor Mixagem de Som
Trailer Legendado:
Posters:
Huhg Jackman como Jean ValJean
Anne Hathaway como Fantine
Amanda Seyfried como Cosette e Eddie Redmayne como Marius
Russel Crowe como Javert
Isabelle Allen como Cosette (ainda criança)
Amanda Seyfried como Cosette
Helena Bonham Carter como Madame Thérnardier e Sacha Baron Cohen como Thérnardier